A ausência de Marcelo Teixeira após a goleada histórica de 6 a 0 para o Vasco expõe uma crise de gestão que, segundo analistas, é a verdadeira raiz dos problemas do clube, enquanto a torcida parece mirar no alvo errado.
Dois dias após a humilhante derrota de 6 a 0 para o Vasco em um Morumbi com quase 55.000 santistas, a ausência mais sentida não foi a de um jogador em campo, mas a do presidente Marcelo Teixeira nos microfones. O silêncio do mandatário é visto como um sintoma da profunda crise de gestão que assola o Santos, colocando-o sob o risco real de rebaixamento.
O Vácuo na Liderança
Desde o apito final no domingo, Marcelo Teixeira não se manifestou publicamente. A falta de uma declaração, um pedido de desculpas ou qualquer satisfação à torcida foi duramente criticada. A percepção é que, como principal responsável pelo clube, ele teria o dever de assumir a responsabilidade pelo "vexame histórico" e "pedir perdão por tudo de errado que vem fazendo". Especula-se que o presidente esteja "escondido debaixo da cama", com "medo e vergonha" de encarar a reação pública.
A crítica aponta que a crise atual tem "nome e sobrenome: Marcelo Pirlo Teixeira", atribuindo a ele a culpa por uma administração amadora, sem planejamento e executada "nas coxas". As falhas na gestão, segundo a análise, são evidentes em várias frentes:
Contratações Desastradas: A gestão é marcada por decisões questionáveis. Isso inclui a contratação de Pedro Martins para a diretoria, um profissional considerado "completamente sem experiência", que não conseguiu frear a chegada do "horrível" Caixinha. A vinda de Caixinha e do "aprendiz de treinador" Cléber Xavier teve o "aval e a assinatura" diretos de Teixeira.
Insistência e Indecisão: O clube passou 35 dias tentando, sem sucesso, contratar um novo treinador sob o comando de "Galo", uma insistência do presidente. Atualmente, a busca por um novo técnico demonstra a mesma falta de convicção, com a diretoria cogitando nomes como Voivoda, mesmo com avaliações internas de que ele seria um "Caixinha 2.0".
Alta Rotatividade: A instabilidade é uma marca da gestão. Com 15 treinadores passando pelo clube nos últimos 5 anos – uma média de três por ano –, a falta de um projeto esportivo sólido se torna evidente.
O Risco do Rebaixamento é Real
A goleada sofrida para um Vasco em má fase foi o estopim de uma situação que já era preocupante. Atualmente, o Santos ocupa a 15ª colocação com 21 pontos. Segundo dados da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o clube tem 25,9% de chance de ser rebaixado. Embora a pontuação seja ligeiramente superior à da campanha que levou ao rebaixamento no ano passado na mesma altura do campeonato, a falta de reação da equipe e a ausência de um treinador acendem um grande alerta.
Protesto da Torcida: O Alvo Errado
A reação da torcida foi imediata. Houve invasão ao CT, xingamentos, bombas e ameaças. No entanto, o foco da fúria parece ter sido desviado. As cobranças mais veementes foram direcionadas aos jogadores, como Guilherme e até mesmo Neymar, criticado por ter chorado após a derrota.
Enquanto isso, o protesto contra o presidente foi considerado tímido. A única manifestação direta foi uma "musiquinha" de baixo impacto: "Marcelo Teixeira, você tá de brincadeira, esse time é muito ruim". A crítica é que, ao mirar nos jogadores, a torcida "erra o alvo" e não pressiona o verdadeiro arquiteto da crise: a gestão do clube.
Em suma, a ausência de liderança e os erros de planejamento de Marcelo Teixeira são apontados como o epicentro do terremoto que sacode o Santos, mas a energia do protesto popular ainda não foi canalizada para a raiz do problema.
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